Reviravolta no caso Ágatha: policiais dão depoimento que pode mudar rumo das investigações

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Os Policiais Militares, que estavam atuando no Complexo do Alemão na noite da última sexta-feira (20), deram um depoimento na Polícia Civil, que pode mudar o rumo das investigações. Os agentes estavam em serviço na fatídica noite em que Ágatha Félix, de 8 anos, foi atingida por uma bala e morreu na madrugada de sábado (21).

Os policiais informaram, durante o depoimento, que eles dispararam por pelo menos duas vezes, tendo como objetivo se defender de tiros disparados por criminosos. Entre segunda-feira (23) e terça-feira (24) foram ouvidos cerca de 12 policiais.

Integrantes desse grupo policial contaram que foram alvejados por um bandido que estava na garupa de uma moto, e depois disso traficantes começaram a atirar de diferentes pontos em direção a eles.

O laudo pericial de Ágatha Félix já está pronto no Instituto Médico Legal e deve ser divulgado ainda nesta quarta-feira (25). Provavelmente estará pronto também o laudo que aponta o calibre do projétil que a atingiu. A menina estava em uma perua Kombi no momento do disparo, mas não foi encontrado nenhum projétil no interior do veículo.

Cerca de 20 pessoas já foram ouvidas na Delegacia de Homicídios da Capital e, nesta quarta também, foram ouvidos a mãe, pai, tia e tio de Ágatha. Estava previsto que dois fuzis seriam levados para a delegacia para auxiliar na investigação.

Os pais da menina chegaram na polícia às 10h30 para prestar seus depoimentos na Delegacia de Homicídios (DH) da Capital. A mãe estava junto dela dentro do veículo, na Fazendinha, que fica no Complexo do Alemão.