Caso Agatha: imagens fortes mostram revolta e comoção no enterro de menina morta por fuzil

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O corpo da pequena Agatha Vitória Sales Félix, de apenas oito anos de idade, foi enterrado na tarde deste domingo (22), no cemitério de Inhaúma, que fica na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.
O lamentável acontecimento foi marcado por um sentimento de revolta e também por grande comoção de amigos e parentes que estiveram no local.

Agatha foi vítima de um disparo de fuzil que acertou as suas costas, enquanto estava dentro de uma perua Kombi, no Completo do Alemão. A menina foi atingida pelo disparo na noite da última sexta-feira (20), infelizmente, ela não resistiu aos ferimentos e veio a óbito na madrugada de sábado (21). 

Os presentes estavam inconsoláveis com um sentimento de grande tristeza. “Ela está no céu, que é o lugar que ela merece”, disse o avô de Agatha. Um homem, que seria o motorista do veículo gritava, que a polícia matou uma pessoa inocente, que não teve nenhum tiroteio e que foram dados dois disparos.

Outras pessoas que estavam no local contestaram a versão oficial dada pela Polícia Militar; a PM afirma que a menina havia sido ferida em um confronto. Um homem foi entrevistado e disse que foi o Estado quem matou Agatha, outra pessoa que estava por perto reforçou, dizendo que não teve nenhum confronto.

Neste domingo houve uma manifestação de pessoas pedindo pelo fim da violência policial no Complexo do Alemão. Os manifestantes se reuniram na Unidade de Pronto Atendimento de Itararé e seguiram para o velório de Agatha.

A última novidade sobre o caso é que as armas dos policiais serão levadas para confronto balístico para que seja comprovado se o tiro partiu ou não da PM.