Pacientes do hospital onde houve incêndio morreram por asfixia e desligamento de aparelhos

PUBLICIDADE

O Brasil ficou chocado com o incêndio que destruiu boa parte do hospital Badim, no Rio de Janeiro. O fogo começou no início da noite desta última quinta-feira (12) e a fumaça se espalhou rapidamente. Gabriela Graça, diretora do IML, informou na tarde de hoje que das 10 vítimas fatais, nenhuma morreu queimada.

Gabriela explicou que as necrópsias identificaram que alguns pacientes morreram asfixiados e outros vieram a óbito, porque os aparelhos que as mantinham vivas acabaram sendo desligados. A diretora do Instituto Médico Legal do Rio disse que entre os mortos não havia nenhum carbonizado, apesar de que alguns tiveram partes do corpo atingidas pelo fogo.

Gisele de Lima Pereira, subsecretária de Gestão Administrativa da Polícia Civil, informou que toda estrutura da polícia técnica foi mobilizada para atender as vítimas destas tragédias no Rio de Janeiro, pelo menos dez peritos estão no IML para reforçarem a equipe.

No início da manhã desta sexta-feira (13), vários veículos de comunicação informaram que eram 11 mortos, mas agora a tarde foram confirmadas 10 vítimas fatais. O fogo começou ontem por volta das 18 horas e a suspeita é que o incêndio foi causado por um curto-circuito em um gerador. No momento do incêndio haviam 103 pessoas internadas na unidade e mais de 200 funcionários trabalhavam no local.

Às 7 horas de hoje, a direção do Hospital Badim informou que os bombeiros fizeram buscas por pessoas até a madrugada. A Polícia Civil divulgou a lista com todos os nomes das vítimas fatais.