Caso Aline: supostas fotos do corpo da jovem são divulgadas; compartilhar é crime

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A morte da jovem Aline Silva Dantas está mexendo com todo o país. Ela desapareceu no domingo, quando teria ido comprar fraldas para o seu bebê. Desde então, a família tentava achar o seu paradeiro. Nesta quarta-feira, 11 de setembro, a Polícia Civil de São Paulo acabou encontrando o corpo de Aline, parcialmente carbonizado.  

Enquanto tenta identificar quem teria matado a jovem que sumiu após comprar fraldas, a polícia já disse que o marido não estaria no local do crime, afastando a hipótese de que ele possa ser seu assassino. A tese teria sido confirmada, após cães cheirarem o esposo da vítima. Os cachorros farejadores não identificaram o cheiro dele, após um teste feito com os agentes da lei. 

Nas redes sociais, no entanto, outro crime está acontecendo. Supostas fotos do que seria o corpo da vítima tem sido divulgadas nas redes sociais. Algumas, inclusive, não tem qualquer tipo de tarja. Não dá para saber ao certo se o corpo mostrado nas fotos é mesmo de Aline. 

Além de ser um grande desrespeito, a situação é criminosa. A lei tipifica esse tipo de publicação como vilipêndio de cadáver. Além de quem postou as imagens, quem as compartilha também pode pagar pela propagação do conteúdo. Previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro, o crime do ato de vilipendiar cadáveres ou suas cinzas, pode ser punido entre um a três anos de reclusão e pagamento de multa.

A Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940, no entanto, não impede que a ação imediata aconteça. Por isso, a conscientização é o melhor caminho.