Autoritário e prepotente: eterno Didi tem passado exposto e tudo é jogado no ventilador

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O humorista Renato Aragão ficou conhecido nacionalmente graças a um personagem, o Didi. Com ele, ao lado de Dedé, Mussum e Zacarias ficou formado um dos grupos de comédia mais famosos da TV, Os Trapalhões. O sucesso do grupo fez com que, na época, pela primeira vez, o mesmo programa fosse exibido em dois canais de televisão, a Tupi e a Globo. 

Anos depois, no entanto, um documentário promete contar como eram os bastidores do grupo. Em Trapalhadas sem Fim, as décadas ao lado de Renato e seus colegas. O principal foco do filme são os pontos baixos e altos do grupo. No filme, Aragão é tratado como um homem arrogante e prepotente. 

Muitas celebridades deram entrevistas para o filme, como a apresentadora Angélica.  Victor Lustosa, diretor assistente dos filmes dos Trapalhões até o fatídico 1983, foi outro entrevistado. Ele narra como seria a face supostamente prepotente, autoritária e até preconceituosa de Renato. Em 1983, o grupo teve a primeira separação. Na época, a Globo exibiu durante seis meses reprises da atração, sem dizer ao certo o que teria ocorrido. 

“Ele me falou: ‘você vai morrer de fome e não venha bater na minha porta depois’.” Mais cruel ainda foi a forma como dispensou sumariamente os três ex-colegas, ainda segundo Lustosa: “Não preciso deles. Posso fazer a mesma coisa tendo um cachorro, um macaco e um veado”. 

Nem Renato Aragão, nem Dedé toparam dar entrevistas para o documentário. Dedé chegou a assinar um documento dizendo que apoiava o filme, mas depois se esquivou do mesmo. Renato chegou a ameaçar processar a obra, porém após grande adesão da classe artística contou que está fazendo o seu próprio filme.