Caso Letícia: família de suposto assassino sofre duras consequências e tem ameaça de casa incendiada

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Os supostos crimes cometidos pelo cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, de 41 anos, no Distrito Federal, estão repercutindo em todo o Brasil. Ele teria confessado o assassinato de Letícia Curado, de 26 anos. O corpo da funcionária do MEC foi encontrado na segunda-feira.

O homem teria confessado mais um crime, o da auxiliar de cozinha Genir Souza, de 47 anos. Os crimes não parariam por aí e há, pelo menos, outras nove denúncias envolvendo o nome de Marinésio sendo apuradas.

A família do cozinheiro desempregado está passando por maus momentos após a divulgação dos crimes. A esposa de Marinésio concedeu entrevista. “Estamos tentando preservar as nossas vidas. As pessoas precisam entender que não temos culpa e que estamos sofrendo muito”, afirmou a mulher.

A família nega que soubesse das ações de Marinésio. Segundo a filha dele, o pai era uma pessoa boa e tranquila. Ela disse ainda que está sofrendo com a ausência dele e com a forma como estão sendo tratadas. A jovem destacou que o pai era totalmente diferente com a família.

Esposa e filha de Marinésio mudaram da casa onde moravam. Vizinhos teriam dito à reportagem do Correio Braziliense que elas sofreram ameaças de moradores da região e deixaram a casa.

Entre as ameaças recebidas pelo WhatsApp estavam a da casa incendiada. Temendo pelo pior, a mulher decidiu ir embora com a filha. O transporte dos móveis foi feito na noite de terça-feira (28).

A polícia do Distrito Federal segue investigando os passos de Marinésio antes de ele ser preso. Há denúncias formais de outros crimes cometidos por ele.