Caso Flordelis: plano para assassinar pastor começou em 2018; ‘vou matar esse demônio’

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A cada dia, os olhos sobre a investigação do assassinato do pastor Anderson do Carmo parecem se virar para Flordelis.  A deputada federal e esposa do religioso tem várias contradições em seu depoimentos apontadas em reportagens. No final de semana,  por exemplo, até o Corpo de Bombeiros desmentiu a parlamentar. 

Em seu depoimento, Flordelis revelou que ligou várias vezes para a corporação na tentativa de alguém aparecer para salvar seu marido. No entanto, a corporação revela ter recebido uma única chamada. Não para por aí. O assassinato do pastor teria sido meticulosamente planejado e sua morte, segundo uma matéria do jornal O Dia, teria começado a ser almejada ainda em 2018. 

De acordo com a reportagem, a polícia estaria inclinada a entender que Flordelis participou diretamente no plano para matar o pastor. Em seu depoimento, Flordelis teria dito, por exemplo, que “estava dormindo, quando foi acordada por barulhos de arma de fogo. Que, como mora perto de comunidade, não achou nada estranho, tendo voltado a dormir. Que alguns minutos depois, foi acordada por gritos de dentro da sua casa”.

No entanto, os filhos da deputada e até ela mesma já desmentiu o próprio depoimento. Em uma coletiva de imprensa, por exemplo,  a deputada disse que conversava com os filhos, quando o marido acabou sendo assassinado. 

Simone dos Santos, uma das filhas de Flordelis, teria dito para um suposto amante, que não aguentava mais ver o sofrimento da mãe e que também quis matar o pastor. “Vou matar esse demônio”, teria dito ela ao confidenciar seu suposto desejo.