Flordelis teria mandado seu filho apagar tudo antes de jogar o celular do pastor no mar

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Os depoimentos dos filhos de Flordelis, dados na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, estão contradizendo a versão dada pela deputada. Em sua versão, ela disse que não mais viu o celular do pastor Anderson do Carmo após o crime e que não sabia onde estava o aparelho.

O telefone da vítima, que não foi encontrado até hoje pela Delegacia de Homicídios, inicialmente, seria entregue pela pastora, que se comprometeu a entregar o aparelho para a polícia, porém, até agora isso não aconteceu.

Segundo o depoimento dado por Wagner Andrade Pimenta, também conhecido como Misael, ele se encontrou com sua mãe três dias antes na casa da família. De acordo com ele, que é vereador de São Gonçalo, Flordelis escreveu o seguinte, em um caderno: “Nós quebramos o celular do Niel e jogamos na ponte Rio-Niterói”. Niel é o apelido de Anderson na família.

O depoimento de Flordelis afirmando não saber do paradeiro do aparelho aconteceu no mesmo dia em que Misael também depôs. Ele afirmou ainda que o caderno de anotações foi visto também por sua esposa, Luana, e seu irmão, Daniel dos Santos.

Misael disse também que teve acesso ao telefone no dia seguinte ao assassinato do pastor, contando, inclusive, que o mesmo estava em posse de Marcio da Costa Paulo, o Buba, motorista de Flordelis.

Luan Santos, outro filho dos pastores, disse em seu depoimento que viu Buba chegando na casa da mãe com o aparelho celular em sua mão, e o entregou para Flordelis, que teria pedido para ele apagar o que estava lá.