Delegada abre o jogo sobre morte do pastor Anderson e sobra até para Flordelis

PUBLICIDADE

A morte do pastor evangélico Anderson do Carmo continua sem resolução. A polícia investiga o caso e a participação da deputada estadual Flordelis, esposa de Anderson, não está descartada.

Na manhã desta quinta-feira (15), a delgada Bárbara Lomba, da Delegacia de Homicídio de Niterói, falou sobre o caso. Segundo ela, o crime foi cometido em um ambiente familiar. Para a delegada, também deve haver outros envolvidos, além de Flávio dos Santos Rodrigues e Lucas Cezar dos Santos de Souza, que foram indiciados pela morte de Anderson.

Flávio e Lucas foram indiciados pela morte de Anderson e a prisão preventiva de ambos foi solicitada. Arma encontrada no quarto de Flavio, avaliada entre R$ 8 mil e R$ 9 mil, de acordo com a delegada, foram bases para a indiciamento. O revólver tinha um pelo do rapaz.

Segundo Bárbara, há uma motivação final para o assassinato do pastor. “O contexto todo da família está sendo investigado. E a deputada faz parte da família”, comentou a delegada. De acordo com a profissional de polícia, a principal motivação para o crime teria sido financeira.

“De uma forma geral, o que há nesta altura da investigação é que a motivação seria por razões financeiras, de administração de bens”, explicou ela, citando que essa é uma das linhas de investigação do caso.

Bárbara afirmou ainda que há implicações legais em dizer que Flordelis, que é parlamentar, esteja sendo investigada. A delegada, porém, não descartou a participação de Flordelis no crime.

Após término da primeira fase da investigação, começa a segunda fase para esclarecer por completo o assassinato de Anderson do Carmo.