Após vídeo de jovens sendo obrigados a fazer ato na linha do trem, empresa se posiciona

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Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que dois rapazes são obrigados a praticarem um “ato”, um com o outro, na linha do trem da SuperVia, no Rio de Janeiro. As imagens vieram à tona no início de julho, quando o caso foi mostrado pelo RJTV 2, telejornal da TV Globo no Rio de Janeiro.

Nesta segunda-feira, 22 de julho, o caso teve um novo episódio. As vítimas, através de suas famílias, fecharam um acordo envolvendo o Ministério Público e a SuperVia. Segundo informações do site do jornal O Dia, inclui indenização, apoio psicológico e suporte profissionalizante para as duas vítimas.

Caso provocou grande repercussão

O RJTV conversou com os jovens, que tem 17 e 18 anos. De acordo com eles, homens se dizendo policiais militares e funcionários da empresa que cuida dos trens no Rio de Janeiro os teriam abordado no trem.

Em seguida, esses homens questionaram o que eles estavam indo fazer. A dupla confirmou que estava indo até à uma favela da região buscar maconha. Foi então que os homens obrigaram os jovens a descerem do trem. Eles foram então levados para os trilhos da SuperVia. No local esses homens teriam obrigado esses rapazes a fazerem certas práticas.

O vídeo acabou viralizando e mostra, inclusive, o momento que um dos homens aponta o revólver para os garotos, enquanto a cena toda é filmada. A família de um dos jovens decidiu abrir uma queixa na polícia sobre o episódio. Os familiares dos rapazes ficaram indignados com a situação.

“Mais que humilhação, covardia. Levou a gente para trás da estação. Começou a bater na gente. Jogou spray de pimenta, bateu com a arma na nossa cara, chutou a cabeça’, disse um dos rapazes sobre o assunto. A assessoria de imprensa da Polícia Militar, na época, disse que pelas imagens mostradas no vídeo não é possível identificar se são policiais militares.