Bolsonaro entra em guerra com cinema nacional e detona Bruna Surfistinha

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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, promete fazer mudanças drásticas no cinema nacional. Nesta quinta-feira, 18 de julho, o líder político, durante um evento para comemorar os seus 200 dias de governo, assinou um decreto que transfere quem vai mandar no Conselho da Ancine, a Agência Nacional de cinema . É ela que ajuda a promover vários tipos de filmes. 

Antes, o conselho que complementa a decisão sobre os filmes que terão patrocínio ficavam a cargo do Ministério da Cidadania. Agora essa decisão será da Casa Civil. Assim, acredita-se em uma possível reformulação na política nacional do audiovisual. Em seu discurso, Bolsonaro criticou algumas obras famosas do cinema brasileiro.

Com destaque, as críticas foram manifestadas especialmente contra o filme Bruna Surfistinha, protagonizado por Deborah Secco. Segundo Bolsonaro, a Ancine agora ficará em Brasília e não mais no Rio de Janeiro. “Vou trazer a galera do Leblon pra Brasília”, declarou o presidente sorrindo e fazendo parte da plateia do evento dar risadas, como mostra uma matéria do IG. 

Além da mudança, o presidente pede que exista mais fiscalização em como os recursos voltados ao cinema são distribuídos. Foi quando ele teceu críticas especialmente voltadas ao longa Bruna Surfistinha, 

Não posso admitir que, com dinheiro público, se façam filmes como o da Bruna Surfistinha. Não dá”, mencionando a produção que conta a vida de uma ex-garota de programa. Bolsonaro nega que assuntos serão censurados, mas que por parte do governo apenas não haverá patrocínio.