Lembra do caso Tatiane Spitzner? A justiça enfim começa a ser feita

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Há cerca de um ano, a morte da advogada Tatiane Spitzner acabou chocando o país. Imagens de câmeras de segurança, na época, acabaram sendo divulgadas.

Nelas, o companheiro de Tatiane, o professor Luis Felipe Manvailer, aparece agredindo ela. Pouco depois, o corpo dela caiu da sacada do apartamento onde o casal morava, no estado do Paraná. 

Depois de tanto tempo, enfim a justiça em torno do caso, literalmente, vai começar a ser feita. Isso porque Luiz deve ir a juri popular, após uma determinação do Ministério Público. A informação foi dada com destaque nesta quinta-feira, 4 de julho, pelo portal de notícias UOL. 

Desde a morte da esposa, o professor foi preso e está respondendo pelo crime de homicídio. O inquérito também o acusa com o qualificante de “feminicídio”. Com isso, a pena dele pode ser aumentada. Agora o professor vai a júri popular, que é formado por pessoas comuns. 

Essas pessoas, após ouvirem o lado acusatório e o de defesa é que decidem se o réu tem culpa nos crimes que ele é acusado. Após a determinação do juri, o juiz, caso Luis seja considerado culpado, é quem define o tamanho da pena dele. Se ele for considerado inocente pelo juri, o professor é liberado imediatamente e volta a ter uma vida normal. 

Segundo uma reportagem do UOL, casos como esse, no geral, demoram em média até dois anos para serem julgados. Isso indica que deve demorar mais um ano para que o júri ocorra.  “O estrangulamento dela foi uma execução típica de feminicídio. Asfixiar é uma maneira de o homem mostrar sua superioridade física e subjugar a mulher”, diz a promotora Dúnia Serpa Rampazzo ao falar do tema.