Deixar garrafa de água no carro é perigoso e pode causar incêndio, alerta bombeiro

PUBLICIDADE

A ingestão de água é algo fundamental para o bom funcionamento do organismo. É muito comum ver pessoas que carregam suas garrafinhas de água para todos os lugares.

Os especialistas recomendam que um indivíduo adulto deve ingerir pelo menos dois litros desse líquido precioso por dia.

Hoje em dia, existem vários tipos de garrafinhas, copos e até mesmo modelos que possuem abertura para inserir frutas ou alimentos que deixam a água com sabor.

Tem muitas pessoas que adicionam gengibre, limão, hortelã, ou seja, cada um fica à vontade para fazer do seu gosto. Esse artifício costuma ser usado por pessoas que fazem dieta ou por aqueles que tem dificuldade de beber água.

O fato é que apesar de ser uma ótima ideia carregar a garrafinha, existem alguns riscos que provavelmente a maior pare das pessoas desconheça. Não é recomendado deixar o recipiente dentro do veículo, principalmente em dias em que o calor está excessivo. Essa atitude é muito perigosa e o alerta foi dado por agentes do corpo de bombeiros.

Foi realizado um teste em Oklahoma, nos Estados Unidos, que identificou os riscos de se esquecer a garrafinha de água dentro do carro em um dia quente. Os responsáveis pela pesquisa foi o Departamento de Bombeiros da cidade e a experiência chegou a ser mostrada em um canal de televisão local.

Foi possível identificar durante o teste que a luz solar que adentra o veículo, aplicada pela garrafa, atinge uma temperatura de 250ºC. Isso acontece porque o recipiente com o líquido acaba funcionando com uma lente de aumento, ou seja, uma lupa, o que pode provocar queimadura no assento do carro e possivelmente um incêndio.

Segundo os bombeiros, esse tipo de acidente é baixo, porém eles mantêm a orientação. Não se deve deixar garrafa de água dentro do veículo.

Além desse tipo de situação, beber essa água depois pode ser prejudicial à saúde. O recipiente é feito com plástico que possui em sua composição bisfenol A e o aquecimento pode fazer com que a substância seja liberada, podendo acarretar alterações em algumas glândulas e consequentemente afetando a produção hormonal.