Uma empregada doméstica casou-se com um senhor de 101 anos, mas acabou enfrentando uma série de problemas, a começar pelas muitas acusações de que ela estava interessada, na verdade, era na fortuna do homem.
O caso acabou ganhando grande repercussão, e a Justiça decidiu anular o testamento do senhor Francisco Marcolino, que veio a morrer depois de ter se casado com a empregada, uma mulher de 53 anos. Ela pensou que herdaria ao menos a metade da fortuna de 2 milhões de euros deixada pelo idoso, mas pelo visto, isso não irá acontecer.
A Justiça decidiu anular o testamento, alegando que o idoso não se encontrava em condições de manifestar sua vontade. Três, dos quatro filhos do idoso, que são herdeiros legítimos da fortuna, acharam ruim dividir a fortuna com a viúva.
Para a Justiça, nem era necessário que os herdeiros provassem a incapacidade do pai quando fez o testamento, deixando metade do dinheiro para a esposa, pois o quadro clínico do senhor já apontava que ele não tinha condições de tomar tal decisão, uma vez que enfrentava uma doença mental.
Rita Monteiro trabalhou para a família do idoso por quase 30 anos como empregada doméstica e, quase no final da vida do idoso, casou-se com ele. Dois meses depois do casamento, o senhor Francisco Marcolino faleceu.
Além da empregada não ter direito à metade da herança, ela ainda foi condenada por agir de má fé, tendo que pagar uma multa e também precisará indenizar os filhos do idoso.
Rita Monteiro poderá recorrer da decisão da Justiça, porém, tudo leva a crer que ela não fará isso, pois as chances dela conseguir colocar as mãos em parte da herança são quase nulas.