Lésbicas que esquartejaram filho tem brutal espancamento na cadeia refutado

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Nesta quarta-feira, 12 de junho, voltaram a circular nas redes sociais informações sobre o caso Rhuan. O menino de 9 anos foi assassinado pelas próprias mães, um casal de mulheres lésbicas. Diversos sites continuam publicando que, após a prisão das mulheres, elas teriam sofrido na cadeia. 

O site Parana News é um dos que publica que as duas mulheres que mataram a criança foram espancadas por outras presas no presídio da Papuda. Rosana Auri da Silva Cândido e Kacyla Pryscila Santiago ainda teriam ficado, segundo a notícia dada pelo site, com sequelas importantes.

“As duas foram levadas para a enfermaria da penitenciária em estado grave, com várias fraturas pelo corpo, após um grupo de detentas, revoltadas com a morte da criança, terem feito uma emboscada para agredir as duas criminosas”, diz um trecho do texto publicado pelo site. Outros seguem a mesma linha e garantem que as informação foram dadas extraoficialmente. 

No entanto, de acordo com o site Correio Braziliense, o espancamento jamais teria acontecido. A mentira, também chamada no jornalismo de fake news, acabou sendo divulgada por meio – especialmente – de grupos do WhatsApp. 

O subsecretário Adval, que cuida da administração dos presídios na região onde as mulheres foram presas, garantiu ao site Correio Braziliense, que Rosana e Kacyla não estão juntas desde o dia em que chegaram à carceragem, mas que cada uma divide cela com outras internas. “Nós sabemos do risco e jamais as colocaríamos ao lado de quem poderia fazer-lhes mal”, afirmou Adval.