Adélio Bispo promete matar Bolsonaro e Temer, e revela: ‘Faria tudo novamente’

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Durante algumas entrevistas realizadas com o intuito de avaliar psicologicamente Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada no atual presidente, o criminoso revelou fatos que teriam sido os responsáveis para o cometimento do crime. Segundo ele, não só Bolsonaro, mas também Michel Temer, ex-líder da nação, fazem parte de uma conspiração maçônica que existe com a finalidade de destruir o Brasil e todas suas riquezas.

Além disso, mesmo já estando preso, Adélio diz que ainda planeja o assassinato de Bolsonaro e Temer. Diante dessas afirmações, colhidas durante as entrevistas, o juiz responsável pelo caso, Bruno Savino, chegou à conclusão que o agressor não possui plena capacidade mental, sofre de transtorno delirante persistente – fato este que o torna inimputável.

Desse modo, importante ressaltar o fundamento legal destinado a indivíduos como Adélio, que não possuem pleno gozo de suas faculdades mentais. De acordo com o artigo 26 do Código Penal brasileiro: “É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento”. 

Dito isso, é válido informar outros motivos que, segundo Adélio, também o levaram a cometer o crime. Além da motivação política, envolvendo a conspiração maçônica, como já citado, o autor cita razões religiosas, alegando ter escutado a voz divina, clamando pela morte do então candidato à presidência do Brasil.

Sendo assim, tomando como base os dados colhidos nas entrevistas, bem como o conteúdo das afirmações proferidas, torna-se possível chegar a conclusões semelhantes a do juiz responsável pelo caso, que o agressor não possui uma capacidade mental plena. Nesse sentido, vê-se a necessidade de Adélio em relação a cuidados especiais (tratamentos psiquiátricos), tendo em vista que a função da pena não é apenas punir, mas, principalmente, tornar o indivíduo apto para a convivência em sociedade, promovendo sua ressocialização.