Lembra do Caso Tatiane Spitzner? Reviravolta choca e suposto assassino insurge

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Um dos casos criminais que mais chamaram a atenção nos últimos tempos foi a morte da advogada Tatiane Spitzne. O marido dela, Luis Felipe Manvaile, está preso, acusado pelo assassinato da esposa. Ele nega tê-la matado, porém vídeos de câmeras o flagraram agredindo Tatiane.  

Nesta terça-feira, 14 de maio, uma novidade envolvendo o caso causou uma reviravolta e, para os críticos, pode acabar beneficiando o suposto assassino. Isso porque a defesa pede que Luis Felipe Manvailer não seja levado a júri popular. Como esse caso tem grande repercussão, os advogados de acusação acreditam que a condenação do esposo de Tatiane seria exemplar. As informações são do G1. 

Além disso, os advogados do réu querem que ele deixe de responder por outros crimes. Na lista, está o cárcere privado e também possível fraude processual. Caso o pedido seja acatado, ele não será julgado por esses delitos, o que já aliviaria uma possível pena. 

Ministério Público rejeita ideia de acusado por morte de advogada não enfrentar Júri Popular

O pedido dos advogados de Luis é completamente contrário à solicitação do Ministério Público do estado do Paraná, onde a morte da advogada foi registrada. Os pedidos foram feitos nas alegações finais da defesa. O Ministério Público determinou que ele seja julgado no Tribunal do Júri.

A defesa de Manvailer foi além e pediu que as qualificadoras – motivo fútil, meio cruel, dificultar defesa da vítima e feminicídio – sejam afastadas caso ele seja pronunciado pela juíza Paola Mancini, da 2ª Vara Criminal de Guarapuava.