Palmeiras pode ficar com dívida milionária com Crefisa após vender centroavante; entenda

PUBLICIDADE

Não é segredo para ninguém que atualmente o Palmeiras é um dos clubes mais ricos do futebol brasileiro, isso graças a sua parceria de sucesso com a Crefisa. Porém, essa relação entre o Verdão e a patrocinadora pode se tornar um pesadelo a qualquer momento para o Alviverde.

Desde que chegou no Palmeiras, no início de 2015, a Crefisa tem utilizado uma forma bem interessante para ajudar na contratação de jogadores. A patrocinadora basicamente banca o valor do atleta, mas espera a devolução do clube na hora que for vender o jogador.

Com essa medida, caso o Palmeiras não consiga vender o jogador pelo mesmo valor que comprou, o clube entrará com uma dívida junto a patrocinadora. Em um balanço fiscal do ano de 2018, o Palmeiras chegou a contabilizar uma dívida de R$ 142 milhões com a Crefisa.

Vale lembrar que houve uma adequação, por exigência da Receita Federal, que multou a Crefisa no ano de 2017 por considerar irregular o formato da operação, que vinha sendo utilizado desde 2015 junto ao Palmeiras.

Neste caso, um dos maiores problemas para o Palmeiras está sendo o atacante Miguel Borja. A contratação do colombiano foi feita no início de 2017, por cerca de R$ 33 milhões (a maior contratação da história do Palmeiras).

Atualmente Borja não está em boa fase pelo Palmeiras, fazendo com que seu passe desvalorize com o tempo. O camisa 9 soma apenas 3 gols em 12 partidas pelo Alviverde, em 2019. Muitos clubes estão de olho no artilheiro, mas por conta da má fase, o Palmeiras já espera um acerto para venda por menos de R$ 33 milhões.

Caso Borja seja vendido por uma quantia inferior ao investido pela Crefisa, a diferença deverá ser quitada pelo clube em um prazo de dois anos.