Jovem acusa diretor de escola de assédio e é queimada viva

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Há certos crimes que chamam a atenção mais do que outros, devido à maneira como são realizados, a crueldade e os meios empregados para consumá-lo. Foi o que aconteceu com uma estudante de 19 anos. O crime aconteceu na semana passada e foi divulgado pela polícia nesta sexta-feira (19).

Nusrat Jahan Rafi denunciou o diretor da escola onde estudava em Bangladesh. Por conta da denúncia, a jovem teve o corpo queimado, não resistiu aos ferimentos e morreu. A morte cruel causou reações no país islâmico. Populares se manifestaram e o governo prometeu que punirá os responsáveis.

Muitas pessoas participaram do ataque à estudante. Segundo informações, ela foi levada até o seminário islâmico onde era aluna e pediram para que retirasse as denúncias que ela havia feito à polícia contra o diretor.

A jovem negou. Por conta disso, seu corpo foi amarrado com panos e coberto com querosene. Logo depois atearam fogo com ela viva. Dezessete pessoas já foram detidas por causa do crime bárbaro – três desses eram colegas de classe de Rafi.

Uma delas ligou o caso ao diretor da escola. Segundo essa testemunha, o diretor foi quem ordenou o crime. Ele teria pedido que pressionassem a estudante e se ela não aceitasse retirar queixa seria morta.

Rafi havia procurado a polícia em março para denunciar os abusos. Um vídeo mostra uma autoridade policial desdenhando do depoimento da jovem de 19 anos por considerá-lo de pouca importância. A pressão popular e a repercussão internacional podem fazer com que o polícia solucione o crime.