Páscoa: médicos dizem com qual idade pode dar chocolate para crianças para evitar problema

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A Páscoa está se aproximando e, com isso, os supermercados e lojas de departamentos são invadidos por uma onda de ovos ou produtos feitos com chocolate. O público alvo para isso são as crianças que ficam encantadas e atraídas por formatos, cores e sabores distintos, mas afinal, qual a idade recomendável para poder oferecer chocolate para as crianças?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o chocolate, como o consumo de qualquer doce, só deve ser oferecido a partir dos dois anos de idade, e mesmo assim, o limite máximo é de 25 gramas de açúcar por dia, ou seja, a quantidade não deve ultrapassar a duas colheres de sopa. Porém, essa recomendação não é unânime entre médicos e especialistas.

De acordo com o diretor do Departamento de Nutrologia Pediátrica da Associação Brasileira de Nutrologia, o nutrólogo Carlos Alberto Nogueira, a partir de um ano as crianças já podem começar a degustar doces, só que a atenção com relação à quantidade deve ser redobrada pelos pais.

Segundo ele, com um ano a criança já começa a participar da refeição da família, então o consumo desses alimentos começam a fazer parte da sua vida, como o caso de iogurtes adoçados, bolachas recheadas e balas, porém por não estar na pirâmide alimentar, o consumo diário desses alimentos não deve ser superior a 100 calorias.

O médico diz também que o chocolate em excesso pode até a prejudicar o sono das crianças, uma vez que possui substâncias que estimulam. Além disso, é calórico e pode causar vômitos, acúmulo de gases, diarreia e mal estar por ser um alimento com alto teor de gordura.

Segundo o especialista, se consumido moderadamente, o chocolate traz benefícios para os pequenos, uma vez que os tipos com menos açúcar e mais cacau pode ajudar o organismo a funcionar melhor por conter antioxidante e anti-inflamatórios naturais.
Lembrando que esse artigo foi produzido a partir de recomendações de especialistas, qualquer novo alimento introduzido na refeição do seu filho deve ser informado antes ao pediatra que o acompanha.