Após 10 abortos espontâneos, mulher finalmente consegue dar a luz a seu primeiro filho

PUBLICIDADE

Uma década de tentativas constantes de engravidar rendeu a Jen Bickel e seu marido, Andrew, um número exato de dez abortos espontâneos. O casal de Cardiff, no País de Gales, já não tinha mais esperanças de conseguir ter um bebê, quando a sorte dos dois finalmente mudou.

Na primeira tentativa, em 2007, Jen engravidou rápido, mas abortou antes mesmo de saber que estava grávida. Ela ficou triste, mas a esperança continuava. Após 18 meses conseguiu engravidar novamente e, desta vez, o aborto veio com 11 semanas.

Após um novo aborto em abril de 2009, o casal decidiu tentar a fertilização in vitro, em 2010. Como os exames mostravam que não havia nada de errado com o casal, esperavam que o procedimento finalmente os tornassem pais. Logo na primeira tentativa, dez embriões foram gerados, mas nenhum atingiu o esperado. Após alguns meses, mais um resultado positivo nos testes, porém, o feto não apresentou batimentos cardíacos.

Em 2014, foram implantados dois embriões mas, durante a comemoração do seu aniversário, Jen sentiu dores abdominais que acabaram indicando uma gravidez ectópica, ou seja, ocorrida fora do útero.

Após as diversas tentativas fracassadas e já sem dinheiro, a luz no fim do túnel surgiu quando as enfermeiras apontaram o casal como o merecedor de uma rodada de tentativas grátis, oferecida pela clínica. Foram implantados dois embriões e outros três foram congelados.

Jen teve mais duas gestações ectópicas, que resultaram na remoção de suas trompas de Falópio: “Fiquei arrasada ao saber que nunca seria capaz de conceber naturalmente. No total, na última década, engravidei dez vezes. Seis vezes naturalmente e quatro vezes por fertilização in vitro . Simplesmente não aguentávamos mais”.

Foram meses até que o útero de Jen estivesse apto a uma nova tentativa, até que mais um embrião foi implantado e depois de duas semanas de espera foi constatada a gravidez. Desta vez o feto apresentou batimentos cardíacos e reacendeu em Jen a esperança de ser mãe. A gravidez prosseguiu.

Devido a idade considerava avançada para uma gestação, o parto foi induzido para que os médicos tivessem total certeza de que a placenta não começaria a falhar. Após horas de contrações, os médicos notaram que os batimentos do bebê estavam caindo e que o cordão umbilical estava enrolado em seu pescoço.

“Todo mundo sabia o que estava em jogo. Não podia dar nada errado, então fizeram uma cesariana e, na madrugada de 9 de fevereiro, nosso bebê milagroso nasceu pesando 2,96 kg. Bobi William Bickel está agora com seis semanas, e eu não me importo se ele chora o dia todo ou se quer mamar a noite toda. Eu tenho tudo o que sempre quis”.