Homem processa bar por tamanho de caipirinha, mas o feitiço vira contra o feiticeiro

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 “O feitiço virou contra o feiticeiro’ é um ditado popular muito conhecido no país, e se refere a quando uma pessoa faz algo para alguém, muitas vezes no intuito de prejudicá-la, mas quem acaba se dando mal é ela mesmo. Isso foi o que aconteceu com um cidadão na cidade de Curitiba, capital do Paraná.

Ele processou um bar por estar insatisfeito com o tamanho da caipirinha que ele comprou, porém, quem se deu mal foi ele. Ele acabou sendo condenado pela Justiça por ter entrado com uma ação contra o estabelecimento comercial. Segundo o juiz do caso, o acusador agiu de má-fé.

Ronaldo Valdívia é economista e alegou que, em junho do ano passado, ele pediu um drinque de nome ‘Caipirão’ neste bar, porém, o anúncio dizia que a bebida tinha 600 ml, só que quando ele recebeu o copo, ele disse que a quantidade era menor do que o que foi informado.

Nos relatos da ação, o economista disse que fez uma reclamação para os atendentes e que acabou trocando para outra bebida. No processo, ele afirmou ter tido a sua honra e dignidade afetadas, como também vontades e desejos caçados. Imagens dele segurando o copo com a caipirinha foram anexadas ao processo.

Quem julgou o caso foi o juiz Telmo Zainko, que é do juizado Especial da capital paranaense, ele entendeu que Ronaldo agiu de má-fé e por isso o condenou a pagar uma multa.

Ainda na mesma sentença, o magistrado diz que o autor da ação aparece de uma forma feliz e demonstrando descontração e que uma pessoa que teve seu direito violado, conforme ele alegou, não se apresentaria dessa maneira.