Rompimento de barragem em Congonhas atingiria unidades de saúde, escolas e muitas pessoas

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A CSN – Companhia Siderúrgica Nacional, ignorou a recomendação dada pelo Ministério Público de Minas Gerais e quase sofreu uma sanção judicial, mas finalmente já está dando sinais de que é preciso retirar mais de 2,5 mil pessoas que estão vivendo próximas à Barragem Casa de Pedra. Em Congonhas, o medo é que a barragem venha a romper e cause destruição e morte, como foi em Brumadinho.

Advogados querem a continuidade da negociação para que a mineradora se informe sobre o acordo para a retirada das pessoas que estão na área de risco. E enquanto o tempo vai passando, o Ministério Público do estado precisa montar uma verdadeira tropa de choque para fazer pressão, pois sabe que o pior pode acontecer a qualquer momento.

O promotor Vinícius Alcântara Galvão já recomendou que todos os moradores da área de risco sejam retirados, pois é grande a chance de que a haja o rompimento da barragem. O prazo para a empresa decidir se acatava ou não esta decisão venceu esta semana. A CSN não se manifestou até o prazo marcado, mas pouco depois da data limite voltou atrás e disse que está sim, aberta a negociações, mas é preciso analisar todos os itens recomendados.

Agora o Ministério Público tem menos de 48 anos para definir a data de uma nova reunião para dar continuação às negociações. “Havia sido fechada a porta e eu teria que entrar com uma ação. Agora, vamos discutir de novo e nossa pauta continuará a ser a implementação das medidas”, informou o promotor.

Se esta barragem romper, atingirá escolas, centros de saúde e muitas residências e isto aconteceria cerca de 30 segundos após o rompimento. A promotoria quer que a companhia retire todas as famílias da área de risco e pague aluguel para elas e todas as despesas com mudanças.