Impeachment de Bolsonaro é almejado por jurista; leia

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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, acredita que o que houve em 1964 no Brasil não foi um golpe militar. Ele, inclusive, chegou a comemorar a data recentemente e pediu que as Forças Armadas façam o mesmo.

A atitude dividiu opiniões e para o jurista, Eduardo Mahon, ela pode justificar um pedido de impeachment. Segundo o jurista, Bolsonaro cometeu um crime ao manifestar a ideia de que em 1964 não houve um golpe militar.

O jurista cita trechos da constituição, que segundo ele, justificariam a saída iminente de Bolsonaro do cargo. “A incitação aos militares ao descumprimento da lei é crime de responsabilidade. Deve sofrer processo constitucional de impedimento junto ao Senado da República. Pra mim, o governo acaba aqui”,  escreveu ele em sua página no Facebook.

Veja e leia na íntegra a publicação feita pelo jurista, que argumenta que já há  embasamento para um pedido de impeachment do presidente Bolsonaro:

https://web.facebook.com/eduardo.mahonii/posts/1053503921511900

A ideia do jurista em almejar um possível impeachment de Bolsonaro gerou divisões nas redes sociais. Alguns já defendem, inclusive, a solicitação de novas eleições.

“Só que é o seguinte: se ele for impeachmado antes do meio do mandato, tem que chamar novas eleições. É o que diz a Constituição. Eles farão isso? Se não fizerem, é golpe mais uma vez“, escreveu um dos internautas ao comentar a publicação de Eduardo.

https://web.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/posts/1409250172557298

Bolsonaro parece não se preocupar com um pedido de impeachment. No final da tarde, ele voltou a fazer publicações em que defende que não houve golpe militar no Brasil.  No post acima, por exemplo, o presidente chama esse trecho da história de “revolução”.