Pesquisa afirma que rejeição de pai dói mais que de mãe; quais impactos isso pode causar

A pesquisa concluiu que as áreas do cérebro que são ativadas quando sentimos dor física são as mesmas de quando as crianças se sentem rejeitadas.

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É algo comum as pessoas culparem a mãe quando a criança faz alguma ‘arte’. Provavelmente, a grande maioria já ouvir alguém falar a seguinte frase: “a culpa é da sua mãe”, ou até mesmo “sua mãe não te deu educação não!”.

Apesar da sociedade ter uma mente mais aberta atualmente, ainda assim a maior parte deposita todo o peso da responsabilidade na educação dos filhos somente para a mãe. No entanto, uma pesquisa realizada recentemente concluiu algo bem interessante sobre o tema.

A Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, estudou o poder da rejeição nas crianças e como elas absorvem isso. De acordo com a pesquisa, o amor ou a rejeição pelos pais afeta muito a personalidade e o desenvolvimento até a fase adulta. A rejeição provoca um sentimento assemelhado a dor causada por um soco no estômago.

As pesquisas realizadas nos campos da neurociência e da psicologia mostraram que as mesmas regiões dos cérebros ativadas durante a rejeição são as mesmas quando sentimos dor física. Os estudiosos concluíram que os pequenos que são rejeitados acabam se tornando pessoas mais ansiosas e inseguras.

Além disso, de acordo com os pesquisadores, as crianças que sofreram rejeição têm mais propensão a se tornarem hostis e agressivas. O estudo ainda concluiu outros males, como a dificuldade em conseguir criar laços de segurança e confiança com outras pessoas. O motivo seria o medo de sofrer novamente o mesmo tipo de situação.

O mais impressionante é que conforme a pesquisa, diferente do que a maioria imagina não é a rejeição da figura materna que pode trazer danos emocionais importantes, mas sim a do pai. Ficou constatado que as crianças ficam muito mais sentidas com a rejeição da figura paterna. Os pesquisadores acreditam que o papel do pai ainda é supervalorizado na sociedade, sendo acompanhado de mais prestígio e poder.

Por esse motivo, pode ser que uma rejeição da figura paterna provoque muito mais impacto na vida da criança.