Na última terça-feira (19) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou que pretende deixar a entrada de brasileiros no país mais fácil. As medidas a serem tomadas visa fazer com que o Brasil entre para o programa Global Entry, uma inciativa criada pelo próprio governo americano.
Nela, viajantes frequentes de determinados países podem passar livremente para o EUA sem ter que pegar as enormes filas de imigração. Atualmente, 11 nações fazem parte desse programa de cidadãos. Um dos países que compõe este seleto grupo é o México.
Além dele ainda tem, Índia, Alemanha, Colômbia, Argentina, Reino Unido, Panamá, Cingapura, Suíça, Coreia do Sul e Taiwan. Mesmo com essa facilidade, o programa não descarta a apresentação do visto e, ainda impõe uma série de outras exigências, para que o viajante possa ter direito aos benefícios.
Um dos fatores principais que levam o viajante a ganhar o direito de usar o benefício, é passar por uma rigorosa entrevista, na qual será detectado se ele tem ou não antecedentes criminais. Esta não é a primeira vez que o governo americano faz um acordo deste tipo com o Brasil.
Dilma Rousseff assinou o mesmo acordo em 2015, mas o projeto não decolou
Em 2015, quando Dilma Rousseff ainda era presidente do país, e Barack Obama dos Estados Unidos, os dois chegaram a anunciar a mesma parceria, porém, o projeto acabou não vingando. O jornal Estadão procurou o Itamaraty para verificar o motivo do tratado não ter sido assinado, mas não conseguiu obter as informações necessárias.
O anúncio feito por Donald Trump vai de contrapartida do anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta semana, na qual ele extinguiu a exigência de visto de forma unilateral, para qualquer visitante dos Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália.