Aluno que sobreviveu ao massacre em escola de Realengo convive com bala alojada perto do coração

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O ataque em uma escola no Rio de Janeiro, em 2012, deixou 12 mortos e muitas pessoas traumatizadas. Os sobreviventes ainda convivem com as terríveis lembranças e alguns até hoje têm sonhos com os momentos de pânico que vivenciaram. Uma aluna que levou quatro tiros em Realengo acabou ficando paraplégica e teve que aprender a viver de uma forma completamente diferente.

Há quase oito anos, em um bairro na zona oeste do Rio de Janeiro, alunos e funcionários da escola enfrentavam o pior momento de suas vidas. Alan Mendes estava na escola em Realengo e no ataque que aconteceu 2011, ele levou 5 tiros. Dias atrás, quando estava na escola e se preparando para a prova de português, ficou sabendo do massacre em Suzano e ficou em pânico, começou a passar mal e disse que era como se tivesse vendo tudo de novo.

Thayane ficou paraplégica e sabe muito bem o que os estudantes da Escola Raul Brasil estão vivendo, os traumas que precisarão enfrentar para retornarem à sala de aula.

Adriana Silva, que perdeu uma filha de 15 anos em Realengo, ficou em choque ao ver as cenas do ataque na escola em Suzano. O ‘massacre de Realengo’ foi no dia 7 de abril de 2011, o ataque foi na Escola Municipal Tasso da Silveira. O jovem atirador já havia estudado lá e conhecia muito bem o local.

Alan foi um dos sobreviventes, mas levou diversos tiros e uma das balas está alojada perto de seu coração. Quando tudo aconteceu ele tinha 13 anos de idade tentou reagir, mas foi baleado abaixo do olho, no peito, na mão e também no ombro. Alan conseguiu terminar o ensino fundamental  e agora se prepara para estudar Direito em uma faculdade.