Funcionários de escolas nos Estados Unidos poderão ter arma para se defenderem de ataques

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Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump sugeriu que professores ficassem armados para evitar ataques como o de Parkland, no ano passado. A fala de Trump causou grande polêmica, mas a ideia é defendida por muitos, inclusive, pela Associação Nacional do Rifle.

Aqui no Brasil, quando aconteceu o massacre na escola Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, o senador Major Olímpio (PSL-SP), chegou a cogitar algo parecido para os professores brasileiros.

Nos Estados Unidos, as leis determinam restrições em relação ao porte de armas nas escolas de acordo com cada estado. Então, é preciso ver com antecedência o que a lei determina, mas ao menos em 8 estados, professores e também inspetores podem carregar armas, pelo menos é o que consta no relatório da Comissão Educacional dos Estados, uma entidade não governamental que faz o monitoramento das normas no setor.

No Texas, os distritos escolares já podem eleger uma ou mais pessoas para portarem armas nas escolas, mas é preciso seguir alguns requisitos, por exemplo, passar por um treinamento que dura 8 horas e a manutenção da arma sempre deve ser feita em local fechado.

Existe um limite para o número de funcionários que podem ficar com arma em uma escola, mas depois de um recente tiroteio já começaram a pensar em mudar esta norma. Em maio do ano passado, um jovem atacou uma escola no Texas e deixou dez mortos.

Nos Estados Unidos há programas específicos para o treinamento de professores, onde eles aprendem não só a usar armas como também a reagir nos casos de violência.