Atirador de massacre em mesquita acredita em supremacia branca e venera Donald Trump

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Nesta quinta-feira (14), o mundo sofreu mais uma tragédia. Dessa vez, um ataque simultâneo em duas mesquitas acabou matando mais de 49 pessoas e deixando dezenas de feridos na Nova Zelândia.

A polícia conseguiu desativar vários engenhos explosivos que se encontravam dentro de uma viatura próximo a mesquita. Foram presos três homens e uma mulher.

O momento em que os atiradores entram na mesquita e começam a realizar o massacre foi transmitido através das redes sociais. Um dos homens considerado o líder do ataque foi identificado como Sydney Morning Herald.

Brenton Tarrant de 28 anos, publicou um manifesto on-line de 87 páginas, contra imigrantes, no qual estaria justificando o ataque cometido. O Mirro divulgou um trecho do manifesto que dizia: “Sou um homem branco normal, de uma família normal. Que decidiu fazer uma tomada de posição para assegurar um futuro para o meu povo”.

Em outro momento, Brenton responde o motivo de cometer os ataques. Segundo suas explicações, foi para mostrar ao povo que aquele território nunca seria deles, pois, a pátria a qual considera sua, nunca permitirá que outras pessoas, tomem o lugar dos brancos.

Brenton ainda deixa claro, que eles tinham o dever de garantir o lugar, para o futuro das crianças brancas. Esses são trechos de um documento que foi escrito pelo primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, como “uma obra de ódio”.

Além disso, Brenton chega a citar o presidente Donald Trump como sendo “um símbolo de identidade branca renovada e objetivo comum”.

Nos carregadores de munições que levavam, podiam-se ver referências a vários responsáveis por tiroteios em massa, várias figuras militares que causaram caos e tragédia, como a Batalha de Viena, de 1683, em que cristãos derrotaram os otomanos.