Coordenadora morta por atiradores em Suzano era ‘a favor do porte de livros’

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Passado o tempo do massacre ocorrido em uma escola estadual de Suzano, Região Metropolitana de São Paulo, na manhã de quarta-feira (13), começam a surgir as informações sobre características, atitudes e crenças das pessoas mortas após ataque orquestrado por dois jovens de 17 e 25 anos.

Marilena Ferreira Umezu foi uma das vítimas do massacre da Escola Estadual Raul Brasil. Ela foi a primeira pessoa a ser baleada pelo ex-aluno, G.T.M.. O relato do momento é emocionate.

Ao vê-los, a professora teria sorrido. A resposta foram tiros que tiraram sua vida instantaneamente. Estas são as informações preliminares divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

A professora Marilena era muito querida pelos alunos. “As únicas lembranças que tenho são dela sorrindo”, disse o ex-aluno Gustavo Santiago, hoje com 20 anos, em entrevista à BBC. “Entre os professores no Raul Brasil, ela era uma das com quem me dava melhor, uma das professoras mais queridas”, contou o rapaz.

No dia 19 de janeiro, a professora fez uma postagem em seu Facebook sobre livros e armas. “Somos a favor do porte de livros, pois a melhor arma para salvar o cidadão e a educação”, dizia o texto presente na imagem compartilhada pela coordenadora pedagógica do Raul Brasil.

Para tristeza da família e dos alunos, a “tia Marilene” foi uma das oito vítimas dos assassinos G.T.M. e Luiz Henrique. Além dessas oito pessoas, os dois criminosos também morreram. De acordo com informações preliminares, G.T.M., que portava a arma de fogo, teria atirado na cabeça de Luiz Henrique e, logo em seguida, se matado.