Caso Bernardo: reviravolta na morte do menino mostra que suposto inocente está preso

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O médico Leandro Boldrini, pai do garoto Bernardo, está preso desde o dia 14 de abril de 2014, acusado de ter participado da morte do filho, mas agora o caso pode ter uma grande reviravolta após depoimento da madrasta do garoto e ex-mulher de Leandro, Graciele Ugulini.

Bernardo Uglione Boldrini desapareceu no dia 4 de abril de 2014, uma sexta-feira, após sair de Três Passos, onde morava, e ir a Frederico Westphalen, à tarde, acompanhado da madrasta e de uma amiga dela, Edelvânia Wirganovicz.

A versão apresentada pelo pai e pela madrasta era de que o menino tinha voltado para Três Passos e passaria o fim de semana na casa de um amigo. No domingo, o pai registrou boletim de ocorrência. O corpo de Bernardo foi encontrado no dia 14 daquele mês, no interior de Frederico Westphalen, enterrado. O menino havia sido morto no dia 4.

Desde então, pai e madrasta estão presos. Leandro prestou depoimento na quarta-feira e, mesmo sem demonstrar emoção, negou ter participado do crime. Nesta quinta, foi a vez de a madrasta. “O Leandro não tem nada a ver, só quero o perdão dele. O Leandro não tem nada a ver com isso, é tudo culpa minha”, afirmou a enfermeira Graciele.

Ela também informou que deu cinco doses de um medicamento chamado ritalina para acalmar Bernardo. “Admito que dissimulei. Tentei de todas formas agir de forma normal para Leandro não desconfiar”, explicou.

Segundo ela, Edelvânia, que também é ré no caso, queria levar o garoto ao hospital, mas Graciele preferiu esconder o corpo da criança.