Polícia analisa troca de mensagens entre atirador de Suzano e amigo pelo WhatsApp

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Os investigadores já estão com o celular de Guilherme, um dos assassinos no massacre da escola Raul Brasil, em Suzano e descobriu que ele chegou a conversar com um amigo de infância pelo WhatsApp e disse que estava treinando tiros em clube de airsoft, inclusive havia garantido um bom desempenho com armas.

“Atirei ontem no clube airsoft. Acertei só na cabeça. Trouxe até o alvo pra casa. Eu disse que atirava bem. Eu devo atirar melhor que muitos policiais. Lá tem pistolas com recuo”, revelou o rapaz.

Esta conversa foi do Guilherme com o amigo pelo WhatsApp dias antes dele ir à escola Raul Brasil e matar alunos e funcionários. Os investigadores tiveram mais esta confirmação de que tudo foi muito bem planejado e com bastante antecedência. Agora a polícia quer descobrir se este amigo do atirador sabia que ele cometeria o ataque ou não.

Quando os dois assassinos estavam indo para a escola, pararam na loja do tio de Guilherme, irmão de sua mãe e ele foi baleado. Socorrido, o senhor Jorge Antônio Moraes não resistiu e veio a óbito.

“Perdi meu filho e meu irmão, não dá nem pra acreditar… minha vida acabou”, disse a mãe de Guilherme, sem conseguir acreditar no que seu filho foi capaz de fazer. Ela contou que Guilherme ficava a madrugada toda no computador, mas sempre pensou que ele estava apenas jogando. A família contou que ninguém desconfiou que ele estava planejando algo tão cruel.

Guilherme Taucci Monteiro tinha 17 anos e segundo a polícia, ele atirou no comparsa quando viu os policiais dentro da escola e em seguida tirou a própria vida.