Vídeos do massacre na escola de Suzano são compartilhados no WhatsApp e causam revolta

PUBLICIDADE

Na manhã desta quarta-feira, dia 13 de março, dois jovens entraram na Escola Estadual Raul Brasil, na cidade de Suzano, São Paulo, e mataram 10 pessoas (sendo dois funcionários). Antes de entrar na escola, os assassinos estiveram em uma loja de automóveis, próxima ao colégio, onde o proprietário do estabelecimento, Jorge Antonio de Moraes, tio de Guilherme Taucci Monteiro, levou três tiros e morreu.

Os dois atiradores também morreram, mas ainda não se sabe se eles tiraram a própria vida ou se foram mortos pela polícia.

Muitas pessoas usaram o celular para filmar o massacre na escola de Suzano e compartilharam essas imagens. Não demorou muito para os vídeos começarem a ser compartilhados em grupos do WhatsApp, mostrando as crianças mortas pelo chão e também os dois atiradores já sem vida.

No Twitter, muitos internautas compartilharam mensagens pedindo que ninguém repasse estas fotos e vídeos, caso receba de alguém no WhatsApp.

O jornalista Fefito também fez um apelo em seu perfil no Twitter: “Vi que estão começando a rolar vídeos da tragedia de Suzano no WhatsApp e nas redes. Gente, denunciem e não passem adiante. É preciso o mínimo de noção e respeito pelos mortos. Há que se ter responsabilidade e acabar com a espetacularização de algo tão lamentável”.

Outro internauta também pediu a colaboração de todos os usuários do WhatsApp: “Como em todas as tragédias, imagens dos mortos no tiroteio da escola de Suzano se espalham rapidamente pelo WhatsApp. Além de não agregar como informação, já que é função das autoridades informar quem são as vítimas, as fotos só agravam a dor dos familiares. Não compartilhe”. 

A polícia já confirmou que os dois atiradores eram ex-alunos da escola Raul Brasil, em Suzano. Guilherme Taucci Monteiro tinha 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25 anos. Eles roubaram um Onyx branco e estacionaram bem na porta da escola. Guilherme estudou no local até o ano passado.