Mãe acusa ex de tirar a vida da filha de 2 meses para não precisar pagar pensão

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Maria Cecília, de apenas 2 meses de idade, morreu nesta última sexta-feira, dia 8, por insuficiência respiratória e também por obstrução das vias áreas. Micilene Souza, mãe da menina, ficou desesperada e disse que tinha uma relação conturbada com o homem apontado como suposto pai da vítima.

Para o G1, ela disse que o ex matou sua filha só para se ver livre da pensão que deveria pagar.

Pelo que foi levantado até agora, a morte da criança foi logo após ela ingerir duas mamadeiras de leite artificial. O suposto pai foi conduzido até a DHPP – Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa, juntamente com Micilene, mas logo foram liberados.

Dheymersonn Cavalcante é policial federal e contou que estava sob efeitos de sedativos e por isso não tinha a menor condição de falar sobre o caso com os jornalistas. O policial disse que não tinha como dizer nada, pois havia acabado de perder a filha e que deveriam respeitar seu momento de dor.

A Polícia Federal não quis se pronunciar a respeito e disse que este é um caso que diz respeito à vida particular de Dheymersonn Cavalcante, mas que irá colaborar no que for necessário. A PF também revelou que será instaurado um procedimento interno, mas a investigação sobre o acontecido será feito pela Polícia Civil.

A mãe, visivelmente abalada, disse que conheceu o ex quando ele estava em uma missão e se relacionaram por um mês. Ela engravidou neste período, mas o policial se recusou a registrar a menina e não quis dar assistência, segundo a mãe.

“Dizia para eu tirar o bebê. Até os seis meses de gestação arquei com tudo sozinha e, nesse período, entrei com processo de pensão de alimentos gravídicos”, contou Micilene. Ela ainda acusou o policial de dopá-la para tentar fazer com que abortasse. Micilene afirma que foi parar no hospital e o médico encontrou dois comprimidos em suas partes íntimas, que supostamente foram introduzidos pelo companheiro.

O delegado Martin Hessel, da DHPP, não quis dar detalhes sobre os depoimentos para que as investigações não sejam prejudicadas e diz que ainda irá ouvir médicos, paramédicos e todos que prestaram atendimento à criança.