Passado de Zé de Abreu vem à tona com suposta falsificação de notas fiscais da Lei Rouanet

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O ator José de Abreu, da TV Globo, nessa semana, voltou ao Brasil. Ainda no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, ele se autoproclamou presidente da república. Criticado por apoiadores de Bolsonaro, José de Abreu tem um polêmico passado envolvendo uma das principais críticas do presidente da república, a Lei Rouanet. 

Em 2016,  o Ministério da Cultura solicitou que José de Abreu devolvesse o dinheiro usado na turnê do espetáculo ‘Fala, Zé’ pelo Sudeste. A entidade entendeu que houve irregularidades da parte da organização do espetáculo e, como mostra uma reportagem da rádio CBN da época, Abreu teve que devolver cerca de R$ 300 mil aos cofres públicos. 

Além disso, por irregularidades constantes na Lei Rouanet, o Congresso Nacional convocou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da lei.  Baseado justamente nisso é que Bolsonaro pretende fazer alterações em como funciona a Rouanet.

O ator José de Abreu e sua esposa, a atriz Camilla Paola, foram acusados, inclusive, de falsificação de documentos. Isso porque a CPI da Rouanet identificou a mesma letra em vários documentos, mesmo em datas confusas. 

Dois documentos, em especial, chamaram a atenção das autoridades. Um com o final 1382 tem data de realização de novembro de 2009, mas outro com o final 1385 (que deveria vir depois desse) tem a data de outubro.  Veja abaixo uma foto dos documentos, que foram divulgados nesse domingo, 10 de março, pelo site Jornal da Cidade. 

A principal suspeita é que foram feitas sucessivas notas sem que existisse a apresentação do espetáculo comandado por José de Abreu, que segundo o ator, teria se apresentado em vinte cidades brasileiras.