‘Lula Livre’: campanha ressurgirá com força total e promete forte oposição a Bolsonaro

PUBLICIDADE

A campanha “Lula Livre”, que luta pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em uma sala especial na sede da Polícia Federal em Curitiba, promete, após reunião marcada para o dia 16, tomar um novo fôlego e se tornar mais robusta do que têm se mostrado até então.

A renovação da campanha vem após a frustração com a ausência de Lula nas eleições presidenciais de 2018 e a derrota do PT nas urnas. Os petistas, que acreditam que Lula é um preso político, veem na campanha uma forma de conseguir a libertação do ex-presidente.

Ao contrário do esperado, as eleições acabaram por consolidar a direita “antipetista”, representada pela figura de Jair Bolsonaro (PSL), no poder.

A partir da reunião dos líderes de partidos e de movimentos de esquerda, que será chamada de Encontro Nacional Lula Livre e que pretende reunir até 400 pessoas no Sindicato dos Eletricitários na capital paulista. A ideia é que comitês sejam criados pelo Brasil para que se espalhe a narrativa de que a democracia e os direitos do povo estão em risco.

O objetivo é criar um novo ambiente político que coloque pressão para que a prisão de Lula seja revisada pelo judiciário. Além disso, a campanha renascera com a pretensão de unir a esquerda do Brasil e organizar uma oposição ao governo Bolsonaro. 

Ao final do encontro, são esperadas as presenças de Fernando Haddad (PT), Manuela D’Ávila (PC do B) e Guilherme Boulos (PSOL). “A mobilização pela liberdade do Lula é parte importante da luta democrática no Brasil. Ele tem sido vítima de sucessivos abusos. Como candidato sempre deixei isso claro”, afirmou Boulos.