Em grave acusação aos Estados Unidos, Maduro fala em ataque

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A Venezuela está passando por uma das maiores crises de sua história e o apagão que dura mais de 45 horas só agrava a situação.

E Nicolás Maduro resolveu se pronunciar sobre o que está afligindo o país. De acordo com ele, foi utilizada “uma tecnologia de alto nível que só os EUA possuem”. 

Ele falou aos venezuelanos em uma manifestação pró-governo em Caracas. Segundo Maduro, um ataque cibernético impediu a volta da eletricidade e que a falha geral na eletricidade já havia sido informada na tarde de quinta-feira.

No ato, ele afirmou que às 19h de quinta-feira já acontecia o processo de religamento da eletricidade quando aconteceu um “ataque cibernético internacional” contra o que seria o cérebro da empresa de eletricidade.

Nicolás Maduro ainda disse que existem sabotadores infiltrados na empresa de energia e que eles serão identificados e julgados pela Justiça do país. 

Juan Guaidó, líder da oposição e presidente autoproclamado da Venezuela esteve presente em ato contra o atual governo.

Engenheiro elétrico nega possibilidade de ataque

Ouvido pelo jornal El Nacional, o engenheiro especialista em eletricidade, Miguel Lara negou a possibilidade de uma possível sabotagem ou uma invasão de hackers.

Segundo ele, profissionais foram demitidos para a contratação de partidários políticos. Os planos de manutenção teriam sido suspensos além de compras “inconvenientes e desnecessárias” teriam colaborado no apagão.

Miguel afirmou ainda que o congelamento de tarifas e o concentração de todo um setor em uma empresa inviável tornou o problema ainda mais crítico. 

O governo americano negou a responsabilidade pelo apagão. O representante dos EUA para a Venezuela,  Elliot Ambrams,  disse que o país usa sanções e diplomacia para pressionar Maduro. 

De acordo com ele, a “corrupção e incompetência do regime” são os causadores dessa situação.