Laudo diz que Adélio, agressor de Jair Bolsonaro, é doente mental e não poderá ser punido

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Peritos indicados pela Justiça Federal terminaram os exames solicitados e já entregaram o laudo referente a Adélio Bispo de Oliveira, o homem que tentou matar Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Segundo os peritos, Adélio sofre de uma doença mental e por isso não poderia ser punido pelo crime.

O documento mostra que o sujeito confessou o ataque no dia 6 de setembro do ano passado, mas não poderia sofrer nenhum tipo de punição. As informações foram divulgadas com exclusividade pela TV Globo, que teve acesso ao laudo.

A Justiça Federal acatou a denúncia contra Adélio, acusado de atentado pessoal por inconformismo político; e Adélio se tornou réu, só que o caso não foi julgado ainda.

Adélio continua preso, mas de forma provisória, e foi levado para o presídio de segurança máxima que fica em Campo Grande.

O laudo aponta que ele tem uma doença chamada Transtorno Delirante Permanente – paranoide; e assim é considerado inimputável. Durante as entrevistas com os psicólogos e psiquiatras, Adélio disse que ainda não cumpriu sua missão e que tão logo deixe a cadeia precisará matar o presidente Jair Bolsonaro.

Marcelo Medina, procurador da República, disse que a perícia médica acabou resultando dois laudos, sendo um psicológico e outro psiquiátrico; e eles estão divergindo entre si. Ainda haveriam divergências em relação ao lado psiquiátrico particular que foi apresentado pela defesa de Adélio em 2018.

Caso o juiz venha a entender que Adélio não pode mesmo ser punido criminalmente, então ele será encaminhado para um manicômio judicial e não para o presídio.