Ministra Damares Alves quer penas mais duras para lideres religiosos acusados de abusos

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O governo de Jair Bolsonaro chegou em um momento conturbado da segurança pública no Brasil. Oriundo do meio militar, em seu período de campanha, Bolsonaro tinha como um de seus principais discursos o combate à violência.

Após eleito, Bolsonaro tratou de cercar-se de políticos com a mesma linha de pensamento. Desta forma, o presidente pretende ter mais confiança de que será capaz de pôr em prática suas ideias e promessas.

Uma das pessoas de confiança de Bolsonaro, Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, já trouxe a público seus relatos dos abusos que sofreu na sua infância e prometeu aos brasileiros combater esse crime na prática.

A ministra teve um encontro com promotores de Justiça do Ministério Público de Goiás, no final de fevereiro, em Goiânia. Na reunião defendeu que penas mais duras devem ser aplicadas para abusadores, com ênfase naqueles que usam da posição de liderança religiosa para a prática.

Um exemplo recente é o do médium goiano conhecido como João de Deus, que se tornou réu por crimes sexuais. Contra o médium há centenas de denúncias, incluindo depoimentos que dão acrescentam violações contra menores de idade em sua ficha.

“São muitas ocorrências que envolvem líderes religiosos, estamos vendo que não fica restrito a religião. Tem pedófilos fingindo que são pastores, padres, líderes religiosos. Eu já anunciei uma proposta legislativa que, quando o abusador for sacerdote, a pena seja agravada”, explicou a ministra.

Segundo Damares, nos próximos dias será apresentada uma proposta em caráter de urgência para que este tipo de crime seja combatido com pulso firme.