Neto de Lula morreu porque não foi vacinado contra a meningite meningocócica? Entenda

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Nesta última sexta-feira, dia 1º de março, morreu o neto do ex-presidente Lula. Arthur tinha 7 anos de idade e deu entrada no hospital por volta das 7h30, mas veio a óbito no início da tarde do mesmo dia. A partir daí, pais de todo Brasil estão em alerta e preocupados com a saúde de seus filhos e a procura pela vacina contra esta doença cresceu bastante nos últimos dias.

A vacina é a melhor forma de proteger as crianças contra a meningite bacteriana, doença que matou o neto de Lula. O quadro é identificado pela inflamação da meninge, que é uma membrana que tem a função de proteger o cérebro e também a medula espinhal. No caso de Arthur Araújo Lula da Silva, a doença foi causada pela bactéria meningococo.

De acordo com a reportagem publicada no portal ‘Clicrbs’, profissionais da área de saúde explicaram que não tem como afirmar se o neto de Lula havia sido vacinado, até pelo fato de que a imunização não garante 100% de proteção. As taxas de proteção nas crianças vacinadas são de cerca de 80% e ainda tem o fato de que há vários tipos de bactérias meningococo e a vacina não consegue cobrir todas.

Mas é de fundamental importância deixar claro que a vacina é a melhor forma de se prevenir, já que a imunização oferece proteção contra os principais sorotipos de meningococo, de pneumococo e também contra outras bactérias.

No Brasil, o meningococo circula em diversos sorogrupos e o principal é o sorogrupo C, sendo que para este há vacina disponível na rede pública e toda criança é obrigada a tomá-la.

As clínicas privadas oferecem outras vacinas que não são oferecidas pelo SUS. Na rede pública, a vacina disponível é contra o meningococo do sorotipo C, o pneumococo e o hemófilos influenza do tipo B.