Acusado de corrupção, Haddad tem processo arquivado pelo MP

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O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) teve a ação penal que corria contra ele por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha arquivada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

No ano passado, em setembro, o ex-prefeito havia sido denunciado pelo Ministério Público por conta da suspeita de ter requerido a UTC R$ 2,6 milhões para a realização de pagamento das dividas criadas com a campanha.

Segundo a denúncia, João Vaccari Neto, tesoureiro nacional do PT foi quem fez o intermédio em relação ao pedido do dinheiro, que inicialmente precisaria de R$ 3 milhões para custear uma gráfica que pertencia ao ex-deputado estadual Francisco Carlos de Souza, conhecido como “Chicão”.

Conforme o voto do relator, desembargador Vico Mañas, não é permissível falar nas perspectivas de oriundos do executivo municipal, julgar o caso com o a ausência de notícias dando favorecimento à empreiteira no período relatado.

Os advogados Igor Tamasauskas, Pierpaolo Botini e Leandro Raca, solicitaram o trancamento da denúncia feita contra o ex-prefeito, sob a alegação de que ele estaria sofrendo um constrangimento ilegal em razão de ter recebido indevidamente pela suposta incidência do artigo 317 do Código Penal.

O relator ainda explicou que o ex-prefeito cancelou o contrato com a empresa de construção UTC, em fevereiro de 2013.

Promotor promete recorrer

Marcelo Batlouni Mendroni, promotor do caso, alegou que entende a decisão do Ministério Público, mas que vai recorrer da decisão dada, pois, gostaria de um dia poder ver o Brasil livre da corrupção que assola o país.