Bolsonaro teria violado código eleitoral ao inflacionar valor de Van, afirma Folha

PUBLICIDADE

A Folha fez uma nova reportagem sobre o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. Nela, o jornal diz que o político teria inflado a declaração de bens no ano de 2017, supostamente para esconder algum ganho ilícito.

A acusação trata-se de Bolsonaro ter vendido uma Van por apenas R$ 10 mil para um assessor de seu filho Flávio Bolsonaro. Nos documentos, o automóvel constava por este valor de apenas R$ 10 mil, mas nos bens de Jair estava como R$ 89 mil.

No entanto, o Jair Bolsonaro pode ser denunciado pelo crime de falsidade ideológica, o que pode levá-lo a até cinco anos de reclusão, além de multas, porém a intenção de burlar a lei teria que ser confirmada.

Na reportagem, a Folha fez questão de colocar uma foto do documento do veículo, pois foi atrás do atual proprietário.

O crime se caracterizaria como eleitoral, pois a declaração foi para que o mesmo se regularizasse no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e depois pudesse a vir se tornar candidato à presidência da República. Especialistas afirmam que esta inclusão extra de bens serviria para mascarar uma futura evolução.

No entanto, ‘o Planalto não irá comentar’, afirmou a assessoria de Bolsonaro quando foi procurada para falar sobre o assunto. A resposta do presidente da República ainda não aconteceu à Folha e a nenhum veículo de imprensa.

Vale ressaltar que o presidente Jair Bolsonaro não tem uma relação boa com a Folha e já a acusou diversas vezes de proliferar ‘fake news’. Entretanto, a assessoria de Bolsonaro não desmentiu a notícia.