Hino Nacional: ministro da Educação passa vergonha e recua ao ser ‘massacrado’

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Nesta terça-feira (26) o ministro da Educação Ricardo Vélez Rodríguez, veio a público reconhecer que errou, ao pedir as escolas que filmassem os alunos cantando o Hino Nacional, sem que a aprovação dos pais tenha sido concedida previamente.

O MEC (Ministério da Educação) havia enviado uma carta as escolas, pedindo que os diretores lessem o comunicado dado pelo ministro da Educação. Após ler a carta, eles deveriam colocar o que estava escrito em prática: o hino não só deveria ser cantado pelas crianças, como também filmado.

A determinação acabou provocando a ira e críticas de vários educadores e juristas. A carta que foi enviada pelo ministério ainda se encerra com duas frases do slogan de Bolsonaro, usado durante as eleições “Brasil acima de tudo” e “Deus acima de todos”.

O ministro da Educação disse: “Eu percebi o erro, tirei essa frase, tirei a parte correspondente a filmar crianças sem a autorização dos pais. Evidentemente, se alguma coisa for publicada, será dentro da lei, com autorização dos pais”.

A declaração do ministro foi dada na manhã desta terça-feira (26) no Senado, onde esteve presente como convidado da sessão na comissão de Educação, para apresentar as propostas e os programas prioritários da pasta aos senadores.

Por meio de nota, o MEC informou que retirou a parte em que cita os slogans utilizados por Bolsonaro durante sua campanha presidencial, e que não será obrigatoriedade fazer a filmagem das crianças cantando o hino.

Apenas é pedido aos professores, que após ler a carta fiquem diante da bandeira perfilada, caso tenha uma na escola e, cantem o hino brasileiro. Segundo o MEC, na nova obversão da carta está descrito o seguinte texto: “Brasileiros! Vamos saudar o Brasil e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração”.