Militares pedem posição de Bolsonaro sobre ‘ataque’ de soldados venezuelanos

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O Itamaraty veio através de uma nota condenar os confrontos que ocorre na fronteira da Venezuela. “O uso da força contra o povo venezuelano caracteriza caráter criminoso do regime Maduro”, disse o órgão do Poder Executivo.

O Brasil, que tenta uma aproximação com o presidente autoproclamado Ruan Guaidó, estreita de vez os laços com o ditador venezuelano, isto porque, até mesmo a ajuda humanitária oferecida pelo presidente Jair Messias Bolsonaro foi recusada por Maduro, que ainda entonou em um discurso inflamado. “Mandei uma mensagem ao Brasil dizendo que estamos dispostos, como sempre estivemos, a comprar todo o arroz, todo o açúcar, todo o leite em pó, toda a carne que vocês queiram vender. Não somos mendigos, somos gente honrada”, afirmou Maduro.

Bolsonaro junto ao ministro da defesa Fernando Azevedo descartam qualquer tipo de intervenção militar no país vizinho, a determinação é explícita sobre o caráter humanitário da missão não permitindo nenhum uso de força excessiva, ou declarar fogo contra as tropas venezuelanas. 

Tensão aumenta e militares pedem posição de Bolsonaro

A tensão pode aumentar devido aos eventos deste dia (24), isso porque tropas brasileiras que se moveram ao extremo de Pacaraima (RR), foram recebidas com pedras por parte de alguns soldados venezuelanos, segundo o coronel José Jacaúna, chefe da Operação Acolhida,“quem vai dizer que foi uma agressão ao país é o presidente, nosso comandante. Não reconhecemos o governo Maduro. A diplomacia já disse isso e é quem deve se manifestar.”

Bolsonaro decidiu continuar emitindo ajuda através de caminhões com itens básicos de saúde e alimentos não perecíveis, a decisão foi tomada em reunião que contou com membros da elite do Governo Bolsonarista.