Bolsonaro convocou reunião emergencial sobre Venezuela e novas atitudes serão tomadas

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez a convocação de 12 ministros em Brasília para uma reunião emergencial sobre a situação crítica da Venezuela no último dia 22. De acordo com o porta-voz da Presidência, o papel do país é somente a ajuda humanitária.

As atitudes drásticas e duras de Nicolás Maduro não fez com que a ajuda aos venezuelanos fossem negadas, porém levou ao governo montar um gabinete especial para essa crise e avaliar quais as conseqüência ao fechar as fronteiras com o país. Inicialmente o ministro do Gabinete de Segurança Institucional já descarta o uso da força para garantir ajuda ao país.

“O que já está estabelecido é que o Brasil não vai fazer nenhuma ação agressiva contra a Venezuela. É contra a Constituição e não é o nosso pensamento. Nós queremos que a situação se resolva da melhor maneira possível”, afirmou o ministro Augusto Heleno.

Na parte da tarde o presidente fez uma reunião com esse gabinete e Antônio Denarium, governador do estado de Roraima, participou do evento através de uma videoconferência. Já no início da noite desse sábado, informou que a ajuda iniciada neste dia não tem data para terminal, uma vez que serão destinados ao país cerca de 200 toneladas de alimentos e medicamentos.

“O governo federal contabiliza na base área, na ala 7, um estoque de cerca de 200 toneladas de alimentos básicos como arroz, feijão, café, leite em pó, açúcar, sal, além de kits de primeiros socorros. As doações serão transferidas por caminhões venezuelanos até Pacaraima e de lá para Venezuela. Os caminhões venezuelanos e os venezuelanos motoristas tiverem alguma dificuldade, em dias subsequentes, essas tentativas retornarão”, disse o porta-voz Otávio Rêgo Barros.

Os caminhões serão escoltados pela Polícia Rodoviária Federal e pelo Exército de Boa Vista até Pacaraima, já a entrada no país será de responsabilidade de Juan Guaidó. A situação ainda será tratada no dia 25, segunda-feira, em uma reunião dos países que integram o Grupo de Lima, em Bogotá