Petrobrás toma medida exemplar e dá moral ao governo de Jair Bolsonaro

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Com a imagem manchada nos últimos anos, a Petrobrás ganhou fama de ser uma estatal dominada pela corrupção. Principalmente no que dizia respeito a indicações políticas para cargos importantes da empresa. Indicações essas, feitas recentemente pelos ex-presidentes, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. 

Mas em 2019, parece que essa ferida está se fechando e ao que tudo indica, essa influência política em indicação de cargos chegou ao fim, é o que mostrou uma reportagem publicada na noite desta sexta-feira (13), no jornal “O Estado de São Paulo“.

Segundo o “Estadão“, o capitão tenente da reserva da Marinha e amigo particular do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Victor Guerra Nagem, colaborador exemplar da Petrobrás por 11 anos, participou de um processo seletivo para ocupar um importante cargo dentro da estatal, o cargo de gerente executivo de Inteligência e Segurança Corporativa, no entanto, apesar da grande amizade com Bolsonaro, o capitão tenente teve seu nome recusado.

De acordo com a Petrobrás, apesar de ter uma ótima formação acadêmica e experiência dentro da empresa, Nagem não possui experiência gerencial para exercer as funções atribuídas ao novo cargo.

Segundo a Federação Única dos Petroleiros, a (FUP), Nagem é capacitado para exercer suas funções em nível hierárquico pleno, enquanto que a função ao qual havia se candidato era de sênior. Função esta que exigia experiência como gerente, Nagem por sua vez possui experiência em docência, por este motivo sua candidatura foi recusada.

A não aprovação de Nagem, mesmo sendo amigo de Bolsonaro mostra a todos a nova ordem dentro da empresa, que parece agora ser uma estatal séria, sem influência política no posicionamento de cargos importantes da empresa.