‘Fiquei paraplégica por causa de um piercing’, revela jovem em triste desabafo

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Layane Dias, estava com 20 anos, feliz, porque tinha acabado de conseguir um estágio e planejava viajar com a família. A jovem vaidosa sempre gostou de se cuidar e decidiu colocar um piercing no nariz para mudar o visual.

Ela estava radiante para aquele início de julho, pois era o começo de uma nova fase em sua vida. Contudo, ela não poderia imaginar que seria de uma maneira tão trágica.

A jovem relatou que, dias após começar seu estágio, começou a sentir fortes dores no corpo e precisou recorrer a medicamentos para conseguir trabalhar. Depois começou a ficar cada vez mais debilitada e, muito contrariada, precisou abrir mão do trabalho.

De acordo com o portal R7, o estado de saúde de Layane piorou com o passar dos dias e ela já não sentia mais o corpo no tronco para baixo. Segundo a garota, quando ela chegou no hospital, realizou uma enorme bateria de exames; e os médicos não faziam ideia do que estava acontecendo. A única coisa que ela sentia era tanta dor que chegou a pedir para morrer.

Com os exames da jovem em mãos, o neurocirurgião que a acompanhou apontou que ela havia sido infectada com a bactéria Staphylococcus Aureus, que pode causar sérios danos à saúde e, no caso de Layane, a levou a paraplegia. “O médico me perguntou se eu tive alguma espinha na região do nariz ou algo assim, porque essa bactéria, comumente, é desenvolvida nas fossas nasais. Foi então que contei que havia colocado um piercing no lado esquerdo do nariz, no mês anterior“, relata a jovem.

Foi então que o médico afirmou a Layane que o piercing foi a porta de entrada da bactéria em sua corrente sanguínea e a causa pela qual ela estava paraplégica. A jovem ficou em choque, ela revelou que já tinha usado piercing anteriormente, mas quando furou a narina do lado esquerdo, saiu sangue e que alguns dias depois apareceu uma bolha no nariz, como se fosse uma enorme espinha. Contudo, jamais imaginou que era o primeiro sinal da grave infecção que mudou para sempre a sua vida.

A jovem mora em Brasília (DF) e sonha em voltar a andar. O caso de Layane é extremamente raro, mas serve de alerta.