Primo de jogador morto não acredita em tragédia e causa polêmica durante enterro

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O corpo do zagueiro Pablo Henrique, de apenas 14 anos, foi enterrado no Cemitério Municipal São Miguel, em Oliveira, Minas Gerais, na tarde deste sábado (9). O jovem foi um dos dez mortos no incêndio que destruiu alojamento no CT do Flamengo, no Rio de Janeiro, na sexta-feira.

Uma multidão compareceu ao cemitério da cidade para acompanhar o velório e o enterro. O planejamento inicial era de que o corpo chegasse às 14h, mas houve atraso e a chegada aconteceu às 16h. O enterro aconteceu às 17h50 e os familiares e amigos tiveram pouco menos de duas horas para se despedir.

A família de Pablo está muito abalada. Em entrevista ao MG2, da Globo, Alex Silva, primo do zagueiro, falou sobre esse momento difícil pelo qual os familiares estão passando.

“A gente não queria nem acordar hoje, parecia um pesadelo, ninguém acredita. Um menino que sempre estava presente com a gente enquanto estava de férias. Eu, por exemplo, ia para a casa dele todos os dias, chegava lá jogávamos vídeo game. A gente era muito ligado, é uma perda que não tem nem explicação o que a gente está sentindo”, explicou.

João Ricardo da Silva, avô de Pablo Henrique, também comentou sobre seu está após a morte do neto. “O coração está massacrado porque a gente esperava tudo de bom que podia acontecer na vida dele e aí acontece essa tragédia. Fica difícil para todo mundo. Ele ia ser uma promessa mesmo, jogava muito bem”, lamenta.

Outro primo de Pablo, Thales Gomes de Souza não acha que o que aconteceu no Ninho do Urubu foi tragédia. “Foi algo que poderia ter sido evitado e ele podia estar aqui com a gente sendo o que ele sempre foi. Fica na lembrança aquela humildade que só ele tinha, era um menino de ouro, só quem conhecia sabe”, desabafou.