Especialistas se preocupam e dizem que pneumonia de Bolsonaro não é comum

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De acordo com reportagem publicada no jornal O Globo na noite desta quinta-feira (07), a pneumonia apresentado pelo presidente da república, Jair Bolsonaro não é um quadro comum e corriqueiro de acontecer após uma cirurgia de reversão de colostomia.

A informação foi concedida por profissionais especialistas ligados às áreas de tratamento intensivo e de gastroenterologia.

Apesar de ser uma doença perigosa e que pode levar o paciente a óbito, os especialista disseram que o tratamento para a pneumonia tem cura desde que seja tratada no início da doença. Em estágios avançados, essa condição pode não ser favorável ao paciente.

No caso de Jair Bolsonaro, os especialistas disseram que o tempo de internação do presidente irá aumentar de forma considerável, já que os médicos do Hospital Albert Einstein certamente não irão liberar um paciente que esteja com resquícios da doença pulmonar.

De acordo com o boletim médico divulgado nesta quinta-feira (07), além do quadro de pneumonia, o presidente também apresentou febre e isso resultou em um ajuste no tipo de antibiótico ao qual está sendo aplicado.

A justificativa na leve piora do quadro clínico do presidente foi atribuída ao longo tempo de internação e também aos longos períodos de jejum que Bolsonaro está sendo submetido. Segundo os médicos, o jejum diminuiu a imunidade do presidente o que resultou na pneumonia, causada por uma infecção bacteriana.

A expectativa é que Bolsonaro permaneça internado por pelo menos mais sete dias, enquanto isso, General Hamilton Mourão continua no cargo até o retorno do presidente.