Logo após o rompimento da barragem de Brumadinho, diversas emissoras foram até o local da tragédia para fazerem reportagens ao vivo. Repórteres de diversos meios de comunicação traziam notícias ao vivo e muitas vezes entrevistavam parentes de vítimas no IML. Uma das repórteres envolvidas nesta cobertura era Isabela Scalabrini, que por diversas vezes entrou ao vivo em telejornais da Rede Globo e do canal por assinatura Globo News.
A forma como Scalabrini abordava seus entrevistados não agradou o grande público que assistia atônito às notícias. Por esse motivo, ela foi duramente criticada nas redes sociais. Internautas compartilhavam vídeos e os classificavam de sensacionalismo e de “jornalismo barato” feito pela repórter da emissora carioca.
As críticas foram tão grandes que a jornalista chegou a deletar seus perfis no Twitter e Instagram para tentar não ler mais as mensagens dos internautas, mas o pior ainda estava por vir para a jornalista, que foi afastada da cobertura de Brumadinho.
O afastamento de Isabela Scalabrini foi confirmada pela direção de jornalismo da Globo, que para evitar mais repercussões negativas e problemas futuros para a emissora decidiu colocar a repórter longe da tragédia.
A notícia abalou a repórter que está desde 1980 na Rede Globo. Apesar de toda a experiência, muitos vídeos foram publicados nos quais a repórter parecia perdida em meio a tragédia e a quantidade de vítimas.
Em alguns casos, ela chegava a descrever a situação dos corpos, e surpreendia ao vivo parentes de vítimas que aguardavam ansiosas por notícias dos desaparecidos. As abordagens pareciam constranger os entrevistados e mesmo assim, Scalabrini insistia em fazer perguntas.